intertextualidades
A SEGÓVIA
Muita segóvia batem estes almas do diabo
no escuro da cama
lépidas mãos sob a coberta os solitários
mas eu que os via e fui deles parte peço
piedade quanta haja para quem
deixou a mulher longe piedade para as fotos
desnudas os calendários sexy peço um pouco
de piedade isto chama-se Nambuangongo
não podendo ser de outro modo o que fazem no escuro
ocultam nas cartas como se quisessem deixar antes dito
sabes lá tu o amor
piedade para o desvio natural para a garganta
seca depois da emboscada
sul cuor della terra (Quasimodo)
ognuno sta solo sul cuor della terra
naquele terceto ao pôr-do-sol
os solitários da segóvia da mata
Poema de Fernando Assis Pacheco escrito em 1973, in Lote de Salvados (incluído na antologia A Musa Irregular)
Muita segóvia batem estes almas do diabo
no escuro da cama
lépidas mãos sob a coberta os solitários
mas eu que os via e fui deles parte peço
piedade quanta haja para quem
deixou a mulher longe piedade para as fotos
desnudas os calendários sexy peço um pouco
de piedade isto chama-se Nambuangongo
não podendo ser de outro modo o que fazem no escuro
ocultam nas cartas como se quisessem deixar antes dito
sabes lá tu o amor
piedade para o desvio natural para a garganta
seca depois da emboscada
sul cuor della terra (Quasimodo)
ognuno sta solo sul cuor della terra
naquele terceto ao pôr-do-sol
os solitários da segóvia da mata
Poema de Fernando Assis Pacheco escrito em 1973, in Lote de Salvados (incluído na antologia A Musa Irregular)
1 Comments:
At 12:30 da tarde,
mj said…
"naquele terceto ao pôr do sol". Magnífico. O meu Martini em eneassílabo on the rocks, se faz favor.
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