mário
Nunca o conheci. Muita da sua obra, sobretudo a plástica, passa-me ao lado. Não vou sequer comover-me com falsas divagações sobre a morte. Mas algumas das palavras de Cesariny vivem dentro das minhas, dentro de mim. Pena Capital é um daqueles livros que se deve folhear com regularidade, é um desentorpecedor da imaginação, é um acelerador de partículas poéticas, é um tratado de subversão do real. É por tudo isto, e ainda pela irreverência e pela vida que quis viver, que uma pequena tristeza assola esta tarde de domingo.
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