levante

textos sem sentido e outros

terça-feira, janeiro 17, 2006

raquel

E a vida estava ali, nos olhos brilhantes do pai e nos olhos cansados da mãe, a vida com meia-dúzia de horas, tão perto da nascente, vinda de dentro de uma terra quente.
Simples e indefesa.
Fiz uma visita rápida, quase por acaso, levado pela estranha proximidade com que os hospitais arrumam a desgraça e o nascimento, a decadência física e a luminosidade da vida. Neste caso, cerca de um andar.
E encontrei-a nos olhos de um amigo babado. E fiquei com vontade de renascer.

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