levante

textos sem sentido e outros

quarta-feira, novembro 23, 2005

acuidade

Pela primeira vez desde há algumas semanas, amanhã não irei a Lisboa. Nada do choque de movimentos entre o Algarve outonal e a Lisboa de ponta, nada do fluir do mar de gente que quebra sobre as encostas das estradas como se quebrasse por uma praia rochosa, nenhuma necessidade de descanso, apenas a quebra de uma rotina.
A acuidade! É isso que não gostava de perder, mesmo que o cenário da minha vida se transformasse com a espuma dos dias. A acuidade, o poder de sentir renovadamente, por dentro dos sentidos e da pele, que o diferente é diferente.